sexta-feira, 6 de abril de 2012

Verdades Escondidas.


Minha solidão escondo
Para fingir que vivo
Minha tristeza escondo
Para fingir o riso
Escondo sua ausência
Para fingir paciência
Escondo a ansiedade
Para que dos meus olhos saiam verdade
Verdade de não querer
Vontade de não continuar
Verdade de não suportar
A vida manter
Verdade que não conto
Verdade que cheguei ao ponto
Que em mais nada sinto gosto
Que lagrimas descem ao rosto
Que habito neste corpo contragosto

Meu medo escondo
Para fingir que vivo
Minhas lagrimas escondo
Para fingir o riso
Escondo o desejo
Não sinto esperança
Dos meus olhos já não o vejo
Só restou a lembrança
Lembrança a esquecer
Para o amor não perceber
Amor dos olhos de uma criança
Que jamais retornarei a ver
Olhos iguais aos meus
Lábios iguais aos teus t
Abraços iguais aos seus
Que jamais retornarei a ter


(Ann.)  http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=218398

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Visualiações