Por tempos imemoriais andei Sempre a te procurar Caminhos por vezes obscuros Sempre me chamou, sempre te achei Nosso amor desconhece eras Podemos mudar na aparência Mas nunca nossa essência Doces enlevos, quimeras Somos unos em desejo Paixão latente Meu corpo frio a querer teu calor Teu corpo acalanto, assim o vejo Carinhos, carícias sem fim O que são os anos? O que é uma vida? Se tenho teus lábios em mim Teu rubro, enche-me de vida Pulsa, vibra, inebria Entremeados nos lençóis Entrega-se lânguida. (DANIEL) |
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